Em janeiro de 1969, durante as Get Back Sessions, quando os Beatles estavam preparando material para um projeto que visava uma volta às origens, nada mais justo que incluir no set list uma das músicas que John tocava na fase pré-histórica da banda, embora usassem apenas um trecho da letra. Com o arquivamento do projeto, poucas dessas músicas foram aproveitadas para o derradeiro disco dos Beatles, Let It Be (1970). A versão de Maggie Mae que conhecemos do disco tem apenas 41 segundos e não há sequer um final, apesar da produção do competente Phil Spector. Há uma versão um pouco maior dela com 56 segundos. A letra conta a história de uma prostituta muito ladina que surrupiou um marinheiro e acabou sendo julgada por isso. A música é creditada aos quatro, sendo uma das únicas da discografia dos Beatles nessa condição [Flying do álbum Magical Mystery Tour (1967) é a outra]. Vejaz aqui a letra inteira.
Os Beatles não foram os primeiros a gravar a canção. A banda The Vipers Skiffle Group (de onde saíram Tony Meehan e Jet Harris para formar The Shadows - veja biografia aqui) chegou a gravá-la no final dos anos 50. Ela também foi utilizada, em 1964, num showcase teatral inglês homônimo feito Lionel Bart, criador do musical Oliver. Nos anos 70, o cantor inglês Rod Stewart (ex-Faces) gravou uma música chamada Maggie May que nada tem a ver com aquela canção tradicional. Ela foi lembrada, inclusive no filme Nowhere Boy (2010), que fala sobre a juventude de John.
Quando o álbum Let It Be Naked (2003), com músicas do LP original sem a produção de Phil Spector, foi lançado, Maggie Mae ficou de fora.
Ficha técnica:
John: vocal principal, violão
Paul: backing vocals, harmonias
George: guitarra líder
Ringo: bateria
Fonte:
Wikipedia (em inglês)
http://www.beatlesbible.com/songs/maggie-mae/
Cena do filme Nowhere Boy que remonta um show dos Quarrymen de 1957 |
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